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Nelson During
Editor-Chefe DefesaNet
Fernando de Noronha um Patrimônio Estratégico
Com as lições aprendidas na Guerra das Malvinas/Falklands, e com a aproximação do cerco e um ataque naval na Venezuela o Brasil deveria se preocupar com a manutenção do status territorial do Arquipélago de Fernando de Noronha. A ilha é o porta-aviões natural brasileiro e de valor estratégico para a Segurança Nacional e o controle das rotas marítimas no Atlântico Sul. A Marinha do Brasil deveria se preocupar na construção de uma base aeronaval capaz de apoiar e lançar missões de esclarecimento marítimo, além de proporcionar a proteção da própria ilha.
Já tratamos deste assunto em detalhe e a comparação com a atual base Angl-Americana de Ascenção Ver abaixo
Sem munição
Com a proximidade da entrega da primeira unidade do Programa Fragata Classe Tamandaré faz-se necessário e urgente a aquisição de munição para seus modernos canhões de 76mm. Até o momento não consta a aquisição de munição de guerra, razão de existir do navio. Com a situação se agravando no Caribe e Atlântico Sul, pode ser possivel que a Tamandaré antecipe seus testes de mar e seja colocada a disposição da Força de Superfície, afinal, trata-se do mais moderno navio de guerra da Marinha do Brasil.
Sem patrulha marítima
Os P-95 Bandeirulha foram modernizados há uma década mas estão com os radares e MAGE inoperantes e com capacidade muito limitada de cumprir missões táticas. A FAB precisa urgentemente de uma aeronave moderna para cumprir missões de patrulha e esclarecimento marítimo. Batismo de Fogo da FAB, a Aviação de Patrulha tem ganhado cada vez mais
Importância. Infelizmente o fracasso no projeto de aquisição e modernização do P-3A Orion dentro do Programa de Modernização e atu consumiu recursos valiosos sem qualquer tipo de benefício tático e operacional.
Centauro IIBR
DefesaNet apresenta uma interessante Thread que detalha a evolução e abre os componentes do Centauro II.
O Exército Brasileiro selecionou o Centauro IIBR como Viatura Blindada de Combate de Cavalaria em 2022 e espera-se a assinatura do contrato.
Tambores de guerra
São ouvidos já na região norte do Brasil. Estamos prestes a presenciar a maior operação de guerra da história do continente, que poderá ter reflexo na segurança regional nas próximas décadas. Os Estados Unidos de Donald Trump querem “enquadrar” os países que vivem no seu quintal. Qualquer alinhamento com Rússia e China pode elevar o risco de se tomar um alvo de Washington.
Parceria com a Turquia
O Comandante do Exército Brasileiro foi recebido com honras militares na Turquia. Uma das nações mais poderosas e com uma indústria de defesa pujante quer construir uma parceria estratégica com o Brasil. Está na hora dos militares brasileiros diversificarem as parcerias estratégicas e buscar novos aliados para construir relações de longo prazo. A Turquia se apresenta como a melhor parceria graças a sua história, um império dividido entre Europa e Ásia, e a força de sua liderança política, capaz de negociar em igualdade com todos os lados do espectro político internacional.
Reset na relação com Israel
Israel e Brasil buscam normalização das relações
Segundo informações de bastidores, Israel e Brasil buscam normalizar as relações diplomáticas. A situação entre os dois países chegou ao seu mais baixo status após declarações de Lula comparando a guerra de Israel contra o Hamas com as ações nazistas contra os judeus na Segunda Guerra. Após as declarações, o Ministro das Relações Exteriores Israel Kaats declarou Lula Persona non grata, ou seja, que ele não é mais bem-vindo. Na diplomacia isso significa que a pessoa não pode mais entrar no país. As fontes de Defesanet informaram que as declarações israelenses foram somente nas mídias sociais, no calor da situação, e que a medida nunca foi implementada, ou seja, oficialmente Lula é bem-vindo em Israel.
Depois do cessar-fogo capitaneado por Donald Trump, o governo de Tel Aviv quer normalizar as relações com parceiros estratégicos e lembra da importância do diplomata brasileiro Osvaldo Aranha, que foi essencial para a criação do futuro Estado de Israel.
Os israelenses buscam retomar os investimentos no país e avaliam até comprar aviões da Embraer. Hoje parte significativa das Forças Armadas brasileiras faz uso de equipamentos e tecnologias sensíveis de Israel, nunca exportada aos brasileiros por outros países, sendo que o israelenses sempre buscaram uma cooperação estratégica, principalmente na área de segurança e defesa.
Existem vários acordos entre os dois países que incluem trocas de informações sigilosas e desenvolvimentos de tecnologias sensíveis. Outro fator importante é a cooperação com a Polícia Federal na luta contra o terrorismo.
Fontes de DefesaNet dizem que esperam de forma otimista a normalização das relações, afirmando que relações históricas e políticas não podem ser ameaçadas por discursos espontâneos e mensagens fortes nas mídias sociais, afirmando que o Brasil sempre foi um parceiro importante para a construção da paz no Oriente Médio, além de ser a casa de milhares de judeus, muitos deles são parte do atual governo ou que ocupam posição de destaque na sociedade brasileira.





















