Inauguração de nova unidade de produção de projéteis de artilharia 155 mm na KNDS Bélgica

Um importante reforço da capacidade industrial belga e europeia

O Ministro da Defesa da Bélgica, Théo Francken, inaugurou hoje uma nova Unidade de Usinagem e Enfaixamento de Grande Calibre (UCGC) na empresa de defesa KNDS Belgium. A instalação conta com uma linha de produção automatizada para projéteis de artilharia de 155 mm, voltada para fortalecer a capacidade industrial do grupo — que já possuía duas linhas produtivas — diante da alta demanda por munições.

Ao lado do Ministro da Defesa, o Ministro da Economia, Indústria e Emprego da Valônia, Pierre-Yves Jeholet, elogiou “essa nova ferramenta de produção, uma verdadeira demonstração da expertise tecnológica das equipes da KNDS Belgium, dentro de uma empresa em rápido crescimento.”

O diretor da KNDS Belgium, Jean-Michel Girard, destacou:
Em 2026, quase seis meses de nossa produção serão dedicados a projéteis para a Defesa Belga. Isso é motivo de grande orgulho para nossa empresa, que serve às Forças Terrestres há quase 90 anos. Mantemos um diálogo construtivo e contínuo com a Defesa nos níveis técnico, conceitual e operacional. Este investimento gera carga de trabalho, ao mesmo tempo em que sustenta nossa dinâmica de inovação e desenvolvimento de competências. Muitos projetos ainda estão por vir.

Girard também ressaltou “a importância de a Bélgica contar com um grande ator nacional no setor de munições de médio e grande calibre. Com 350 funcionários, a KNDS Belgium é um elemento-chave da base industrial e tecnológica de defesa belga, além de um parceiro reconhecido mundialmente.”

Por sua vez, o General de Divisão Filip Borremans, Diretor Nacional de Armamentos, afirmou:
O início das operações desta linha automatizada de produção de projéteis de 155 mm na Bélgica marca uma etapa crucial no fortalecimento de nossa autonomia estratégica, tanto em nível nacional quanto europeu. Essa capacidade de produção robusta e escalável contribui não apenas para nossa prontidão operacional e interoperabilidade dentro da OTAN, mas também para a resiliência da indústria europeia de defesa.

Durante a cerimônia, o Ministro Francken concluiu:
Uma linha de produção, dois benefícios: autonomia e empregos. Ao fabricar nossas próprias munições, mantemos o valor econômico agregado no país e ganhamos força estratégica. Em 2026, com nossos obuses CAESAR prontos para uso, estaremos disparando munições belgas.”

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