Projetos de aeronaves a jato desenvolvidas como estudo ou para uso pelos Estados Unidos. Inclui a quantidade de aeronaves produzidas até 2018.

A imagem mostra a evolução dos caças a jato dos Estados Unidos, desde o pós-Segunda Guerra Mundial até a era dos caças de quinta geração.
1. Pioneirismo (1945–1950)
Modelos como o Lockheed P-80 Shooting Star e o Republic F-84 Thunderjet marcam a transição dos aviões a pistão para os jatos. Eram aeronaves simples, de asas retas e velocidade subsônica, reflexo da tecnologia ainda emergente.
2. A era supersônica (1950–1960)
Com o F-86 Sabre e o F-100 Super Sabre, os EUA entram na era do voo supersônico. O design evolui para asas enflechadas e melhor aerodinâmica, consolidando o domínio aéreo americano na Guerra da Coreia e início da Guerra Fria.
3. Multiplicidade e especialização (1960–1970)
Surge uma grande variedade de modelos com funções específicas: interceptadores (F-104 Starfighter), caças-bombardeiros (F-4 Phantom II) e caças de superioridade aérea (F-106 Delta Dart). O Phantom II se destaca como ícone do período, operando por décadas em várias forças aéreas.
4. Padronização e versatilidade (1970–1990)
Os EUA buscam reduzir custos e ampliar capacidades com projetos multifuncionais, como o F-14 Tomcat, F-15 Eagle, F-16 Fighting Falcon e F/A-18 Hornet. Essa geração trouxe avanços em aviônicos, manobrabilidade e armamentos guiados, consolidando a supremacia aérea norte-americana.
5. A era stealth e digital (2000–atualidade)
O F-22 Raptor inaugura a 5ª geração com tecnologia furtiva, sensores integrados e supercruise. O F-35 Lightning II, em suas variantes (A, B, C), representa a convergência entre interoperabilidade, guerra em rede e multifuncionalidade, substituindo gradualmente diversos modelos anteriores.
Síntese:
A linha do tempo revela uma evolução contínua em três eixos principais:
- Velocidade e desempenho aerodinâmico (de asas retas a stealth);
- Integração tecnológica (radar, sensores, aviônicos e redes);
- Multifuncionalidade, reduzindo a necessidade de modelos específicos para cada missão.
Em suma, a trajetória mostra como os EUA passaram de experimentos pós-guerra a uma força aérea digital e furtiva, combinando domínio tecnológico, adaptabilidade e projeção global de poder aéreo.




















