Operação Atlas Armas Combinadas mostra o Poder de Fogo dos Fuzileiros Navais

Na Operação Atlas Armas Combinadas o Corpo de Fuzileiros Navais disparou armas e munuição real mostrando o Poder de Fogo do Corpo de Fuzileiros Navais. Marcou o lançamento inédito de míssil anticarro com tecnologia 100% nacional

Redação DefesaNet
Fotos Centro de Comunicação Estratégico da Marinha
(CCEM
)

A Marinha do Brasil realizou uma demonstração do emprego de equipamentos e tropas especializadas, no Campo de Instrução de Formosa (GO). A Operação Atlas Armas Combinadas, que contou com  a participação de cerca de 2.500 militares e 180 veículos e aeronaves, entre carros de combate, blindados, Carros Lagarta Anfíbios, helicópteros e caças. Haverá ainda a participação de três aeronaves da Força Aérea Brasileira. A atividade faz parte da Operação Atlas, coordenada pelo Ministério da Defesa.

Iniciada em 30 de julho, a Atlas se estende até 6 de dezembro, reunindo as Forças Armadas em três fases: planejamento, deslocamento estratégico das tropas e ações táticas. Ao longo da Operação, essas atividades ocorrem nos estados do Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará e Roraima.

Nesta fase, a Atlas estará ambientada no terreno do Campo de Instrução de Formosa, pois a região já é tradicionalmente utilizada pela Marinha em treinamentos de alta complexidade e magnitude, que empregam armamentos de maior calibre.

Lançamento do míssil anticarro SIATT MAX 1.2 AC.

Uma das novidades deste ano é o teste com míssil anticarro SIATT 1.2 AC MAX, que chegou aos Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais em junho. O armamento pode atingir uma velocidade de 240 metros por segundo, tem alcance de até 2 quilômetros e capacidade de penetração maior que 300 milímetros em chapa blindada, contribuindo para deter veículos do tipo em operações terrestres. Estão previstos nove disparos durante todo o período de treinamento.

Também é inédito o emprego de aeronave de ataque remotamente pilotada, protótipo desenvolvido por militares do Batalhão de Combate Aéreo. Até então, a MB utilizava modelos específicos para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O drone kamikaze, como é conhecido, tem 1,64 metro de envergadura e 65 centímetros de fuselagem, pode alcançar 5 km de distância, tem autonomia de até 25 minutos e carga explosiva capaz de inutilizar veículos e aeronaves.

Outro destaque foi a participação das mulheres Soldados Fuzileiros Navais da MB em todas as frentes do treinamento, o que inclui ações táticas, operativas ou estratégicas; na manutenção e condução de viaturas blindadas e na montagem da infraestrutura. Coordenado pelo Ministério da Defesa, o treinamento visa aprimorar a capacidade de projetar e sustentar forças conjuntas em todo o País.

Durante a demonstração de capacidades, a Força Naval apresentou as principais atividades desenvolvidas pelo CFN, empregando munição real de obuseiros entre outros, em um evento de alta complexidade e magnitude.

A Força Naval iniciou o deslocamento estratégico para a Operação Atlas Armas Combinadas no mês de agosto. Diversas viaturas, equipamentos e cerca de 1.500 militares partiram em comboio do Comando da Divisão Anfíbia (ComDivAnf), localizado na Ilha do Governador (RJ), rumo ao Centro de Instrução e Formação (CIF), situado a aproximadamente 1.500 km do Rio de Janeiro. Além disso, outros militares e recursos foram deslocados de diferentes Organizações Militares da Marinha em todo o país, representando um importante desafio logístico para a Força.

A operação contou com cerca de 2.500 militares de todas as Organizações Militares operativas do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e 180 veículos e aeronaves da Marinha, entre carros de combate, veículos blindados, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), helicópteros e caças.

O objetivo é testar a prontidão e a eficiência do sistema nacional de mobilização, garantindo uma resposta estratégica rápida e o aperfeiçoamento da logística militar.

Viatura lançadora do ASTROS II Mk6 modificada para ser plataforma de lançamento do missil antinavio SIATT ManSup

O fino pó da região, de Formosa/GO, é um desafio para as tripulações e um pesadelo para as equipes de manutenção e logística. Além da troca dos filtros de ar dos motores, os equipamentos óticos requerem um cuidado especial para não sofrerem danos irreversíveis. O Carro de Combate Leve SK 105 A2S.

O Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) viaturas JLTV(4×4) e Vietura Blindada de Transporte de Pessoal MOWAG Piranha III.

Míssil antiaéreo Mistral, Aeronave A-1 (A4) e aeronave de ataque remotamente pilotada

Compartilhar:

Leia também
Últimas Notícias

Inscreva-se na nossa newsletter