Exercício de Logística Multinacional Interagências é inédito na América do Sul e acontecerá na Pan-Amazônia

Na semana de 7 a 11 de agosto, o Coordenador do Exercício AMAZONLOG17, General de Divisão Racine Bezerra Lima Filho, e uma comitiva do Estado-Maior Combinado realizaram o reconhecimento da região e promoveram reunião de coordenação do Exercício de Mesa, que ocorrerá em Manaus, de 28 de agosto a 1º de setembro.

Durante as atividades, houve visita a diversos órgãos, como a Federação das Indústrias do Amazonas, a TV A Crítica, a Universidade Federal do Amazonas, o 9º Distrito Naval e a ALA 8 da Força Aérea Brasileira (FAB). A finalidade foi apresentar o AMAZONLOG17, bem como convidar e estimular a participação no Exercício. O Comando Militar da Amazônia (CMA) promoveu palestra com as agências convidadas, com o objetivo de situar os participantes na atividade.

Estiveram presentes o Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMA, General de Brigada Algacir Antonio Polsin, e representantes da Marinha, do Exército, da FAB, dos órgãos de segurança pública, da Defesa Civil, da Receita Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O Coordenador do Exercício efetuou a abertura da reunião e explanou que o AMAZONLOG17 é um Exercício de Logística Multinacional Interagências inédito na América do Sul, inspirado no Exercício Logístico “Capable Logistician 2015”, realizado por países da Organização do Atlântico Norte (OTAN), na Hungria.

Em seguida, procedeu-se à explanação sobre o cenário, ao esclarecimento do papel de cada agência no Exercício e à explicação de como será montada a Base Logística em Tabatinga (AM), composta por Unidades Logísticas Multinacionais Integradas, que serão adestradas no apoio a civis e a militares empregados em áreas remotas e desassistidas, nos moldes do que ocorre em operações de paz e de ajuda humanitária.

Durante oito dias, em um cenário tático limitado e baseado nos problemas da região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, as tropas e as agências testarão e desenvolverão soluções logísticas coletivas, assim como avaliarão a interoperabilidade dos equipamentos, sistemas e procedimentos.

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