TOA – No AM, futuros oficiais da FAB participam de exercício de campanha

Vencer o ambiente de selva, o calor intenso, a umidade e a falta de alimentos. Essa foi a missão dos 31 alunos que participaram do Exercício de Campanha do Estágio de Adaptação Técnico (EAT 2/2015), que forma oficiais temporários de diferentes áreas como enfermagem, engenharia, história e relações públicas.

A atividade se iniciou na madrugada da última quarta-feira (30/09), com uma marcha de seis quilômetros, e foi até a próxima sexta-feira (02/10). Esse exercício faz parte do currículo de formação desses oficiais. Os participantes são acompanhados por pedagogos, infantes e médicos.

"O exercício de campanha fortalece o espírito de corpo do grupo. Unidos conseguem sobrepor as dificuldades com mais facilidade e eficácia", disse o Chefe do Sétimo Serviço Regional de Ensino (SERENS-7), Coronel da reserva Roberto Chagas.

Toda atividade acontece na Base Aérea de Manaus (BAMN) e tem por objetivo preparar os alunos para o ambiente hostil da selva, para o caso de missões reais ou situações em que seja necessária a sobrevivência com os recursos que a selva oferece.

Para isso, houve uma marcha em terreno irregular para testar o preparo físico dos alunos.  Os participantes também passaram por momentos de estresse, para desenvolver o autocontrole. Toda atividade é acompanhada por uma equipe médica.

Grupo de Instrução Tática e Especializada forma 40 pilotos para instrutores de voo

Ao todo, 39 pilotos de diversas unidades aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB) e um piloto da Força Aérea de Moçambique participaram, até a última sexta-feira (02/10), do Curso de Preparação de Instrutores de Voo (CPIV). A capacitação, que durou uma semana, foi realizada pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), sediada na Base Aérea de Natal (BANT).

O curso tem o objetivo de orientar sobre o papel correto de orientação dos instrutores de voo, a relação com o aluno, os valores éticos e morais e, principalmente, noções de segurança e avaliação. A formação é de extrema importância para ser instrutor nos esquadrões da FAB.

A primeira fase do CPIVteve duração de sete semanas com aulas a distância. A etapa presencial incluiu aulas de briefing e debrifieng (reuniões para acertos de detalhes), preenchimento de fichas de voo, ética, noções de psicologia, entre outros, totalizando 120 horas de carga horária total.

Tenente Allan Seixas Júlio, do Esquadrão Phoenix (2º/7º GAV), pretende se dedicar ao próximo passo da carreira, que é ser instrutor de voo da Aviação de Patrulha. “Como vou ser elevado a instrutor de voo, quero que o aluno entenda melhor o passo a passo do voo”, declarou.

Já o Tenente Miguel Manoel Miguel, da Força Aérea de Moçambique, também foi convidado a participar do CPIV e pretende levar o aprendizado adquirido para o país de origem. “Quero implementar as formas de instrução adquiridas, como a importância de fazer o briefing e o debrifieng corretamente”, afirmou o oficial.

De acordo com o Tenente Marcelo de Oliveira Faria, instrutor de Ética em Instrução de Voo, o curso visa promover mais segurança para os instrutores de voo da FAB. “O objetivo é deixar o instrutor de voo e o aluno mais preparados e confortáveis para desempenhar suas funções”, acrescentou.

O encerramento oficial contou com a participação do Comandante da Primeira Força Aérea (I FAE), Brigadeiro do Ar Hudson Potiguara, Comandante do GITE, Tenente-Coronel Alexandre Salviatto, e demais autoridades.

GITE – O GITE é uma unidade subordinada à I FAE. É responsável pela realização de cursos de especialização do interesse do Comando-geral de Operações Aéreas (COMGAR).

No primeiro trimestre do ano, a unidade realiza o Curso de Tática Aérea, para os aspirantes recém-chegados da Academia da Força Aérea (AFA), bem como diversos cursos como guerra eletrônica, defesa antiaérea, enlace em dados táticos, dentre outros.

 

Durante o exercício, os alunos aprendem a identificar alimentos na floresta, encontrar água e montar abrigos para sobrevivência. Nesse período, também são ensinadas técnicas de sobrevivência na água, em que os alunos aprendem a utilizar as próprias roupas para flutuar, entre outras atividades.

"Desenvolvemos espírito de equipe por meio da superação pessoal. Cada companheiro vai sentindo sua dificuldade e os demais, que tem certa facilidade, vão dando apoio, às vezes, psicológico, às vezes físico. As pessoas estão envolvidas para ajudar o grupo para que todos entrem e saiam juntos daquele desafio. Acho que é uma experiência de vida que todos devem vivenciar, pois todos estão suscetívies a viver um desafio deste ", disse a aluna Karine Alexandrino da especialidade de Educação Física.

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