Militar da FAB conclui curso no Batalhão de Operações Especiais do RJ

O Cabo Daniel Edy Marques de Lima, 29 anos, da Força Aérea brasileira (FAB), foi um dos 24 militares a concluírem o 36º Curso de Ações Táticas (CAT), promovido pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (BOPE).

Durante cinco semanas, o militar, do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro (BINFAE- RJ), teve mais de 340 horas de instrução no curso considerado o mais completo e difícil do gênero em todo o País. Dos 55 combatentes que iniciaram o treinamento, apenas 24 conseguiram concluí-lo. "Em nenhum momento pensei em desistir. A parte que mais exigiu foi a física. No curso tive a chance de reciclar e aprimorar o que já havia treinado na FAB”, ressalta o Cabo Daniel. 

Os militares participaram de instrução tática individual, operações em altura, socorros de urgência, combate corpo a corpo, técnicas especiais de tiro, táticas especiais, técnicas especiais de patrulha, entre outras. Para o militar, que já participou de grandes eventos, como Copa do Mundo 2014, Visita do Papa Francisco e Jogos Mundiais Militares, a conclusão do curso proporcionou um grande salto de qualidade operacional em sua carreira. 

“Tivemos muitas instruções na parte tática. Acredito que esse conhecimento poderá ser disseminado e deve ser de grande valia para defender a sociedade em grandes eventos”, explica.

O CAT existe desde o ano de 1996. Por meio de instruções de alto padrão, busca colocar na vanguarda tecnológica e operacional, policiais militares que irão atuar nas mais difíceis e arriscadas missões no campo da segurança pública.

Curso de Ações Táticas

No ano de 1996, o BOPE viu a necessidade de aumentar seu efetivo devido aos inúmeros empregos de sua tropa. O Curso de Ações Táticas (CAT) surgiu como um condensado do COEsp, específico para cabos e soldados.

O Curso de Ações Táticas tem por objetivo capacitar os praças técnica, física e psicologicamente a cumprir missões de natureza não convencional, que exijam comportamento e habilidades específicas.

O CAT tem duração de cinco semanas e suas instruções ocorrem na sede da unidade e em outras bases de instrução destacadas no Estado do Rio de Janeiro.

Fazem parte das instruções do CAT: Instrução Tática Individual, Operações em Altura, Socorros de Urgência, Combate Corpo a Corpo, Técnicas Especiais de Tiro, Táticas Especiais, Técnicas Especiais de Patrulha entre outras.
 

PARA-SAR ministra curso básico de paraquedismo militar

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Serão seis semanas de intenso treinamento para os 20 alunos do curso básico de paraquedismo militar da Aeronáutica, ministrado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), também conhecido como PARA-SAR. A atividade teve início nesta terça-feira (30/06) e tem o objetivo de formar os novos paraquedistas da Força Aérea Brasileira e prepará-los para participarem de futuras instruções de busca e salvamento, busca e salvamento em combate e operações especiais.

Na primeira etapa do curso, os militares passarão por exercícios para condicionamento físico. “O treinamento físico é intenso para dar tônus muscular aos alunos. Isso auxilia e traz mais segurança para o paraquedista, principalmente na abertura do velame e na hora da aterragem, onde há mais impacto. Nós temos que ter certeza de que o militar chegará ao solo em condições de cumprir a missão”, explica o coordenador do curso, Capitão de Infantaria Vinicius Ramalho. 

A segunda fase consiste no treinamento das técnicas de salto, como a saída da aeronave e chegada ao solo. Os alunos também têm instruções para salto noturno e na água. Ao final do curso, os militares realizam saltos semiautomáticos, também conhecido como salto gancho, onde o paraquedas é acionado automaticamente após o salto, sendo um deles equipado com mochila e armamento. “Esse tipo de salto é utilizado para infiltração de tropa”, afirma o Capitão Ramalho. 

A Sargento Ágatha Brenda Rodrigues Lima é a única mulher entre os participantes. Desde que entrou para a FAB a militar já demonstrava interesse em fazer o curso. “Eu sempre tive vontade de ser paraquedista e também posteriormente poder fazer o curso de resgate para poder salvar vidas usando o paraquedismo. É uma realização pessoal”, revela a sargento.

Para o Tenente Infantaria Antônio Claudino Silva Junior o curso representa uma elevação na carreira. “O paraquedismo é um meio de infiltração necessário para quem vai trabalhar com busca e resgate ou mesmo com operações especiais, e isso será um ganho operacional para minha carreira enquanto elemento do PARA-SAR”, afirma.

No final do curso, os alunos que concluírem a atividade com aproveitamento poderão calçar o tradicional coturno marron, símbolo dos paraquedistas militares do Brasil. O calçado só pode ser utilizado por quem já passou por esse curso.

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