MD Entrevista: comandante do batalhão brasileiro de força de paz no Haiti, coronel Ricardo Bezerra

Kleber Farias
ASCOM – MD

Desde o ano de 2004, já são vários os grupos de militares brasileiros que se revezam em uma missão de paz instalada na região mais populosa do Caribe, com um nobre objetivo: ajudar o Haiti, país mais pobre do continente americano, a se reerguer depois de décadas de crises políticas, econômicas e sociais. A cada seis meses, homens e mulheres da Marinha, do Exército e da Aeronáutica deixam o Brasil para representar o País na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah).

O atual contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (Brabat), que já é o 23º desde o começo da Minustah, chegou ao Haiti em 15 de novembro de 2015, com início dos trabalhos em 3 de dezembro do mesmo ano, e tem um volume expressivo de militares vindos do Rio Grande do Sul. Cabe ao coronel Ricardo Pereira de Araujo Bezerra a tarefa de comandar o grupo, que conta com 850 militares (sendo 665 do Exército, 181 da Marinha e 4 da Aeronáutica).

Até o dia 10 de fevereiro, segundo o comandante, as tropas já haviam coberto quase 17 mil km em patrulhas e percorrido mais de 134,8 mil km durante a realização de suas atividades. “Neste período, não tivemos nenhum disparo acidental com arma de fogo”, releva Ricardo, em tom de satisfação.

O comandante recepcionou em seu batalhão, no começo de março, uma comitiva de oficiais do Ministério da Defesa e das Forças Armadas para avaliar o andamento dos trabalhos do contingente. Na ocasião, ele também recebeu uma equipe da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa, para a realização de uma entrevista, que você confere abaixo. Nesta conversa, ele fala sobre a rotina dos militares, os desafios da missão e a importância para o Brasil em participar de uma missão de paz.

Ministério da Defesa: Comandante, qual é o papel do Brabat dentro da Minustah? É o maior contingente dentro da missão?

Comandante Ricardo: É interessante explicar que a missão da Minustah é manter um ambiente seguro e estável no Haiti. Existe uma agenda das Nações Unidas de reestruturação do país e a Minustah tem a missão de manter o ambiente seguro e estável para que essa agenda possa andar e o Haiti possa se reestruturar para andar com as próprias pernas.

Dentro dessa missão, o Brabat é responsável pela maior área, e a área mais importante do Haiti: Somos responsáveis pela capital, que é Porto Príncipe. Temos outras áreas, na periferia da capital, na parte sul do país… E dentro da capital existe o bairro de Cité Soleil, que já foi considerado, no passado, o bairro mais violento do mundo, e ainda apresenta índices altos de violência, de pobreza, de miséria, e essa é uma área de responsabilidade do batalhão.

Nós temos um efetivo de 850 militares e é o maior contingente da Minustah. A Minustah tem o efetivo total de 2.370. Então, o Brabat, além de ter esse maior contingente, ocupa a área mais importante junto ao poder político. Por exemplo, a capital. Aqui, nós temos o palácio do governo, o parlamento, o palácio de justiça… Tudo isso é área de nossa responsabilidade, então nós temos que manter o ambiente seguro e estável nessa área tão importante, tão sensível.

Há 850 militares que atuam no Brabat. Qual é a divisão deles, por Força? Como é a divisão interna?

O Brabat é uma força conjunta, então, ela tem militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Nós temos 181 militares da Marinha, 665 do Exército e quatro da FAB. A Marinha tem um agrupamento operativo, que é uma unidade, de lá do Rio de Janeiro, que se desloca e incorpora ao Brabat e fica subordinada ao Brabat. Então, existe um grupamento operativo e, além disso, seis servem aqui no Estado-Maior do batalhão e me assessoram, até para o emprego mais adequado da tropa de fuzileiros navais. Além disso, nós temos quatro militares da Força Aérea, que cumprem algumas missões específicas de força aérea.

Nós temos que operar um local de pouso de helicóptero, onde tem uma zona de pouso. Tem todo um trâmite com a Força Aérea na parte de logística de voos… Então, o pessoal da força aérea faz um trabalho muito específico. E tem a tropa do Exército, que são 665. Nesse conjunto todo, nós temos 21 mulheres no Brabat, que é o maior efetivo feminino já tido aqui pelos componentes brasileiros na Minustah. De todos os Brabats, do 1º até o 22º, o maior efetivo de mulheres é o nosso. Essa é a composição.

Quais são os desafios de estar à frente do Brabat?

Os desafios são imensos. O primeiro que eu vejo é manter o padrão dos Brabats anteriores. Quando a gente olha para a galeria dos ex-comandantes, que a gente vê a fotografia de militares que foram consagrados como competentes ao longo da história dos últimos anos no Exército, a gente já sente o peso da responsabilidade de substituí-los. Então, o primeiro desafio é manter o padrão. Um padrão altamente elevado de desempenho. O segundo grande desafio é o ambiente de relativa tensão e confinamento da tropa. São missões que têm risco e a tropa vive num ambiente de confinamento. É desafiador manter a eficiência operacional, não deixar elevar os níveis de estresse e manter um contato permanente com a família.

De uma forma geral, todos esses elementos vão ter um impacto no moral da tropa e no desempenho da tropa. São seis meses aqui. Às vezes, tem alguém que pensa que é pouco tempo, mas na verdade, são seis meses muito intensos, onde nós não temos sábado e domingo. São atividades todos os dias. É de manhã, de tarde e de noite; sábado e domingo. São atividades todos os dias. No domingo à noite, se você for a Cité Soleil, você vai ver uma patrulha nossa a pé, num beco, num daqueles sub-bairros. Realmente, é uma atividade intensa, com fatores de estresse, e a gente tem que manter a tropa motivada, bem-humorada, vibrante, com bom estado de saúde, que é o que a gente pode concluir, como o desafio final, retornar para o Brasil com a missão cumprida e com bom estado de saúde e bom estado moral. Esse seria o desafio final, o objetivo final, o estado final que eu gostaria de ter o batalhão quando nós chegássemos ao Brasil.

Como é a preparação do batalhão para uma atuação imediata em caso de necessidade? Durante esses três primeiros meses de trabalho do 23º Brabat no Haiti, já presenciou alguma situação memorável?

Já passamos por diversas situações de ativação rápida do batalhão. No período eleitoral e pós-eleitoral, houve uma grande instabilidade política. O batalhão foi acionado para ir às ruas quatro vezes pela Minustah. Existe um dado médio, para fins de planejamento, que o batalhão tem que colocar um pelotão, algo em torno de 30 homens, na rua, em 30 minutos, e depois mais três pelotões na próxima uma hora e meia.

Nós chegamos a colocar, nos últimos acionamentos, em 30 minutos, as quatro companhias com todos os pelotões na rua. Nós tivemos um desempenho bem elevado. Por exemplo, cercamos o Palácio Nacional, para proteger a estrutura governamental durante as manifestações. Deslocamo-nos para o Congresso Nacional. Várias vezes nós fizemos esse tipo de deslocamento, fizemos esse patrulhamento para fazer frente à violência coletiva. Foram muitos momentos de emoção.

Particularmente, eu queria destacar uma história que vivemos aqui. A gente faz o patrulhamento à noite em Cité Soleil. E logo nos primeiros dias da missão, em 10 de dezembro, uma semana depois de chegarmos, a gente estava fazendo um patrulhamento noturno e eu estava acompanhando a tropa. Nós nos deparamos com uma gangue. A pouca distância, em torno de 20 metros, essa gangue deu três tiros na nossa direção.

Quando nós fomos engajá-los, o bandido colocou uma criança na frente e a tropa respondeu bem: cessou a agressão. Para não causarmos nenhum dano e não dar nenhum efeito colateral na criança, o que não é desejado, nós nos afastamos. Inclusive até deixamos o bandido, permitimos que ele escapasse, dando prioridade à vida do garoto. Isso foi um primeiro momento de tensão.

Agora, muito interessante, porque o comandante estava presente na primeira troca de tiros, noturna, apenas uma semana depois do início da missão. Então, para mim teve um impacto muito positivo junto à tropa, viver o comando junto com eles, num momento de risco e de tensão e participando da ação. Esse foi um momento que me marcou muito e fiquei muito satisfeito em estar presente. E muito satisfeito também por ver o comportamento da tropa, seguindo exatamente as regras de engajamento.

Ela foi para cima na hora que o bandido estava atirando e, na hora que viu que podia causar algum efeito colateral, um dano à criança, ela reagiu conforme as regras de engajamento que nós já tínhamos treinado no Brasil e não respondeu ao fogo enquanto a criança estava numa situação vulnerável. Esse foi um momento peculiar. Existem outros, mas esse foi o mais marcante para mim.

Como que é a recepção da população em relação aos militares do Brabat? Eles são bem recebidos? Como que é o contato?

Nós, basicamente, realizamos dois tipos de atividade perante as comunidades. A primeira, que é a essência nossa, é proporcionar segurança para a população. Existem conflitos de gangues, principalmente na área de Cité Soleil, ou em outras áreas também, num nível menor, e nós chegamos até lá. E quando chegamos, as gangues realmente fogem.

Elas não nos enfrentam, porque eles sabem a postura da tropa brasileira, que tradicionalmente é uma tropa muito firme e não recua, não foge do confronto. Então, a população tem a clara convicção de que nós estamos lá proporcionando segurança para eles.

Quando nós chegamos e as gangues fogem, a população vem, nos cumprimenta, agradece, saúda. Quando a gente está fazendo o nosso patrulhamento durante o dia, as crianças dão um tradicional “soquinho”, e botam a mão no peito. E não só as crianças, mas também os adultos, as mulheres… Realmente, a relação do Brabat com a comunidade é muito boa, nesse primeiro aspecto de segurança. E mais que isso, nós realizamos ações de cooperação civil-militar, que é quando nós chamamos organizações não governamentais ou outras entidades e colocamos todos trabalhando em conjunto conosco, para proporcionar algum tipo de conforto à população.

É muito comum agora, nessa fase que a gente considera que num futuro próximo a missão pode se encerrar, a gente fazer um trabalho educativo.  Além de a gente distribuir comida, camisa do Brasil, fazer jogo de futebol e atividades recreativas, a gente ensina, por exemplo, a lavar as mãos na hora de se alimentar, escovar os dentes, tomar banho… A gente faz ação de prevenção a doenças, procedimentos, profilaxias. É um trabalho que tem um impacto educacional junto à população. E eles percebem claramente nossa intenção gratuita. Nós distribuímos presentes… Nós trouxemos no avião, para cá, caixas de presentes doados pela comunidade de Pelotas [no Rio Grande do Sul], que foi onde nos concentramos para fazer o treinamento, e aqui nessas atividades junto à comunidade a gente distribuiu os presentes para as crianças.

Nesses dois ramos, tanto de proteção e segurança quanto o ramo de ação social junto à população, a gente realmente mantém um bom ambiente. Porque isso já foi herdado dos Brabats anteriores, já é uma tradição brasileira de tolerância, de se comunicar bem com a população em qualquer situação. A gente herdou e tem até que melhorar ainda mais isso. É o nosso objetivo. Quando a gente fala em sair, os haitianos ficam tristes e dizem que não gostariam que nós saíssemos. A gente realmente vê que foi criado um vínculo muito forte. Até porque eles também são muito ligados ao futebol, são fãs. Nós tivemos um episódio muito interessante durante as eleições.

Deslocamos um pelotão para o sul do Haiti, para a cidade de Jacmel, e um grupo da oposição se deslocou para lá, para tentar queimar as urnas. A gente tinha uma tropa nossa fazendo segurança. Quando a multidão chegou, hostil, para queimar as urnas e se deparou com a nossa tropa e viu a bandeira, começaram a gritar: “Brasil, Ronaldo, Rivaldo” e os nomes de outros jogadores brasileiros.

Começou a brincar com a tropa e o nível de hostilidade caiu num ponto tal que nem houve qualquer tipo de confronto. Simplesmente o pessoal conversou e eles se retiraram do local. O Brasil é uma marca, realmente. O Brabat ajuda a divulgar isso, com nossa postura séria, profissional. Episódios como esse existem muito na história do Brabat e caracterizam bem o respeito e o bom tratamento e a amizade que foi criada entre a população e o contingente brasileiro.

Em relação à polícia do Haiti, qual seria a contribuição do Brabat em termos de conhecimento formação. Como nós ajudamos a Polícia Nacional do Haiti nesse sentido?

É interessante destacar que, no começo, nos primeiros batalhões, o Brabat fazia o trabalho policial diretamente na rua. Atualmente, a gente tem uma diretriz de preparar a polícia para fazer uma transição, para que a polícia comece, cada vez mais, a fazer a sua função e para que a gente possa se retirar da atividade. Para que quando a Minustah for embora do Haiti, a polícia possa, de fato, assumir a segurança pública do país.

Hoje, nosso o trabalho junto à polícia é de instrução, educação, regras e procedimentos. Por exemplo, nós temos, em nossas bases, um local na entrada onde nós fazemos os procedimentos de segurança com armamento, para que, depois, quando o militar entre na base, ele não corra o risco de dar um disparo acidental e ferir um companheiro. Existe uma série de procedimentos.

Nós construímos lá na base da polícia do Haiti, que é junto à nossa base, em Cité Soleil [as unidades são vizinhas de muro], uma caixa de descarregamento. Colocamos os cartazes explicando como é o procedimento e os treinamos. Hoje em dia, nós vemos a polícia haitiana entrando na base, fazendo os procedimentos, coisas que proporcionam segurança para eles. Além disso, tratamos de técnicas e táticas operacionais e quando nós saímos em patrulha, três vezes por semana, pelo menos, nós levamos uma equipe em torno de 10 a 18 policiais haitianos conosco, já treinados anteriormente. E quando nós nos deparamos com o delito, permitimos que eles executem tarefas, supervisionadas por nós.

Existe uma figura, que é a Polícia das Nações Unidas, que faz a interface entre a tropa militar e a polícia haitiana. Mas é uma polícia que tem uma limitação em termos de material, de equipamento. Então, normalmente eles pedem ajuda pra gente. A gente faz esse treinamento, conduz as atividades operacionais no terreno e regula quando procedem errado.

Aí a gente se reúne e faz uma análise pós-ação, onde destacamos os pontos positivos, os pontos que devem ser corrigidos, como deveria ser o procedimento… Isso ocorre permanentemente, ao longo de seis meses. Com certeza nós estamos fazendo uma transferência de conhecimento, que vai contribuir muito para o dia em que a gente não estiver aqui mais.

Qual a contribuição que essa missão traz para os oficiais brasileiros que estão atuando?

São contribuições de diversos matizes. Por exemplo, na parte propriamente militar, o treinamento, o adestramento, o uso de equipamento de primeira linha, moderno… Toda a tropa que vem para cá atinge um alto nível de preparação. Nós fazemos quatro meses de preparação no Brasil. Concentramo-nos quatro meses antes de vir. A tropa já chega aqui num nível elevado de adestramento e passa seis meses operando.

Profissionalmente, o know-how vai lá em cima e essa tropa volta para o Brasil com condições de ser empregada a qualquer momento. Isso já é um ponto alto, não somente para o indivíduo, que cresce profissionalmente, como para a instituição, que tem sua tropa preparada para qualquer tipo de eventualidade. Além disso, no âmbito pessoal, ainda falando de uma forma geral, tem o desenvolvimento de atributos do lado afetivo. Aqui, nesse ambiente de confinamento, o soldado desenvolve muito a camaradagem, o respeito pelo companheiro com quem convive no dia a dia, coisa que, no Brasil, muitas vezes, não há.

Ele vai dormir em casa e só convive com os colegas no horário de expediente. Aqui, ele convive 24 horas por dia, durante seis meses. Vai fazer patrulha junto, tira serviço junto, janta junto, almoça junto e dorme no mesmo alojamento. Cria-se um ambiente de camaradagem, que fortalece os laços. Isso é importante para o desempenho também. O soldado amadurece. Porque muitas vezes o indivíduo tem que tolerar uma característica, um defeito do companheiro, que, por sua vez, também tolera o seu. Então, o militar amadurece muito. Ele volta, depois de seis meses, mais maduro.

E tem o aspecto de orgulho, de sentido de vida. Ele vem para cá e sabe que, além de estar representando o seu país, a sua pátria, usando a bandeira, divulgando o nome do seu país em alto nível, está contribuindo para um povo carente, muitas vezes miserável, como é na área que a gente atua. Quando a gente distribui comida, quando a gente educa, ou mesmo quando a gente salva uma vida e resgata… Como já aconteceram várias vezes, de ter alguém ferido, atropelado, a população leva para o Brabat, para que a gente ajude a levar para o hospital. Isso é uma coisa muito comum nas ruas de Cité Soleil.

Eu posso dizer que, semanalmente, nós temos algum caso de alguém ferido, atropelado, e é levado para a gente, nós fazemos os primeiros socorros… A gente se importa com os haitianos. Então, o soldado se sente muito útil. Tanto como profissional, quanto como ser humano. Assim, ele volta para o Brasil com uma consciência humanitária muito grande, de que está fazendo a diferença no mundo, que ele não é só mais um, que não está vivendo só uma rotina, e que ele pode botar um tijolo na história de um país pobre, representando o seu próprio país. Então, na verdade são ganhos pessoais, ganhos profissionais diversos, ganhos institucionais.

A gente tem uma página no Facebook, chamada Família Brabat 23, onde postamos nossas atividades. A gente acompanha e vê o orgulho dos familiares que escrevem e dizem, claramente, que estão orgulhosos de estar com o filho aqui, cumprindo essa missão. Tudo isso são valores que estamos transmitindo aqui. Eles olham para a bandeira do Brasil de outra forma. Escutam os testemunhos dos seus filhos, então começam a ouvir coisas que não foram muito despertadas anteriormente, como patriotismo, amor à bandeira, aos símbolos nacionais… Na verdade, a missão tem um aspecto muito amplo, de uma contribuição para os indivíduos e até para as sociedades locais que contribuem para a tropa.  Eu realmente considero a tarefa de mandar uma tropa pra esse tipo de missão, com essa dimensão e com essa importância, uma oportunidade muito grande para cada militar que põe o pé aqui crescer, como pessoa e como indivíduo.

 

 

 

 

 

 

A gente tem, além do agrupamento operativo, aqui na base, uma companhia de comando e uma companhia de fuzileiros de infantaria, além de um esquadrão de cavalaria, que é um esquadrão de fuzileiros com viaturas blindadas Urutu. Viaturas brasileiras. E nós temos destacadA, em Cité Soleil, uma companhia de fuzileiros, que ocupa e patrulha permanentemente aquela área sensível. E quando acontece alguma coisa mais grave, nós deslocamos outras tropas para lá. Temos, assim, esse desdobramento aqui em Porto Príncipe.

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