ONU preocupada com retórica sobre uso de armas nucleares

A alta representante das Nações Unidas para os Assuntos de Desarmamento chamou a atenção internacional para o que chamou de “interrupção nos esforços para controlar as armas nucleares e o desarmamento”.

Falando esta segunda-feira em Genebra, Izumi Nakamitsu disse que se não for invertida essa tendência das grandes potências, o mundo estará numa “situação em que pela primeira vez não haverá restrições verificadas em arsenais nucleares”.

Comitê

A representante falou aos participantes da sessão de duas semanas do Comitê que prepara a revisão do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucelares em 2020.

Para Nakamitsu, o ambiente geopolítico se deteriora e vários dos mais importantes instrumentos e acordos sobre a estrutura de segurança coletiva são corroídos.

Ela disse ainda que aumenta a retórica sobre a necessidade e uso das armas nucleares, ao mesmo tempo que se observa “uma corrida nos programas de modernização dos Estados com armas nucleares”.

Nakamitsu disse que, entretanto, nem todos os eventos sobre não-proliferação nuclear e desarmamento são ameaçadores. Ela elogiou avanços na Península Coreana, que incluem o compromisso de desnuclearizacao na Coreia do Norte.

Diálogo

Para ela, a decisão norte-coreana de suspender os testes nucleares, de lançar mísseis balísticos intercontinentais e de desmantelar o local de ensaios nucleares é bem-vinda. A expectativa é que a medida “ajude a criar confiança e a sustentar um clima de diálogo e de negociações sinceras”.

Em relação ao Irã, Nakamitsu disse que o Plano de Ação Integral Conjunto continua “a melhor forma de garantir a natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear e concretizar benefícios econômicos tangíveis para o povo iraniano”.

O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares entrou em vigor em 1970. O acordo foi aberto de forma indefinida em 1995 para impedir a disseminação de armas nucleares.

Os outros objetivos do tratado são promover as metas de desarmamento nuclear e o desarmamento em geral além da cooperação sobre o uso da energia nuclear para fins pacíficos.

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