Atlântico III – Centro da FAB treina militares em controle de operações aéreas de guerra

Toda a atividade aérea da Operação Atlântico III é supervisionada pelo Centro de Operações Aéreas do Teatro (COAT), instalado na Força Aérea Componente 106, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Além de 15 aeronaves de caça, patrulha, transporte e asas rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB), participam da operação 6 helicópteros da Marinha e 2 do Exército. Militares da Marinha e do Exército também atuam no COAT, como oficiais de ligação.

O COAT planeja as missões aéreas de acordo com a necessidade do exercício: ataque, escolta, interceptação, reabastecimento em voo, transporte, assalto aero-terrestre, controle e alarme em voo, antissubmarino e patrulha marítima. Uma equipe formada por oficiais aviadores, de inteligência, meteorologistas e militares das áreas de controle de voo e comunicações supervisiona todos os voos desde o planejamento da missão, que inclui avaliação da situação de conflito e detecção de alvos, até o pouso.

São dezenas de voos supervisionados por dia, entre missões reais e simuladas, e que variam de acordo com a evolução do exercício militar. Embora parte das operações aéreas seja fictícia, são tomadas as mesmas medidas que seriam adotadas em caso de voo real.

“Qualquer missão de emprego real ocorre da maneira como estamos fazendo aqui. Esse treinamento possibilita ao nosso efetivo colocar a doutrina militar em prática e se preparar para um conflito real”, afirmou o Major-Brigadeiro do Ar Peclat, Comandante da Força Aérea Componente 106.

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