Passagem do cargo de comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina da ONU no Líbano (FTM-UNIFIL)

No dia 25 de fevereiro será realizada, em Beirute, a cerimônia de passagem do cargo de Comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).

O evento acontece a bordo da Fragata “União”, da Marinha do Brasil, Navio-Capitânia da componente naval da UNIFIL. Na ocasião, o Contra-Almirante Luiz Henrique CAROLI passará o Comando para o Contra-Almirante Wagner Lopes de MoraesZAMITH.

 A UNIFIL foi criada em 1978 com o propósito de manter a estabilidade na região, durante a retirada das tropas israelenses do território libanês. Atualmente, possui um contingente de aproximadamente 13.500 pessoas, entre militares e civis de mais de 30 países (dentre eles o Brasil) e se encontra sob o comando do General Alberto Asarta Cuevas, da Espanha. A FTM-UNIFIL, estabelecida em 2006, é a primeira Força-Tarefa Naval a ser criada para tomar parte de uma Missão de Manutenção de Paz da ONU e será comandada, pela segunda vez consecutiva, por um Almirante brasileiro.

O Almirante Zamith manteve sob seu comando cerca de 1.100 militares, em nove navios de seis nacionalidades, sendo três da Alemanha, dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia e um da Turquia e a Fragata “União”.

Para o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra, Julio Soares de Moura Neto: “A participação brasileira na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) é motivo de orgulho para a Marinha do Brasil, pois esta é a primeira operação de paz, de caráter naval, que a ONU realiza e a primeira vez que o comando da Força-Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL está a cargo de um país não-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A presença da Fragata “União” na região, além de contribuir para o cumprimento das tarefas atribuídas à FTM, tem um grande significado para o Brasil no campo das relações internacionais, na medida em que demonstra o comprometimento do País com a UNIFIL, com a manutenção da paz no Líbano e com a estabilidade do Oriente Médio.

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