Seguem buscas por piloto de caça da Marinha que ejetou no mar do RJ

Atualizado as 08:00h 09 Agosto 2016 Nota VI
Atualizado as 12:00h 28 Julho 2016 Nota IV
Atualizado as 18:40H 27 Julho 2016 Nota III

As buscas pelo piloto da Marinha que se ejetou de uma aeronave e caiu no mar da Região dos Lagos do Rio continuam na manhã desta quarta-feira (27). O caça se chocou contra outra aeronave durante um treinamento padrão para a Olimpíada na tarde desta terça (26).

As buscas, que foram mantidas durante a madrugada, contam com navios, helicópteros e outras embarcações, e também recebem apoio do Corpo de Bombeiros do Rio. A identidade do piloto ainda não foi divulgada pela corporação.

As duas aeronaves da Marinha bateram no ar e uma delas voltou em segurança para a base. O piloto da outra conseguiu se ejetar antes da queda e é procurado no mar de Saquarema. Segundo a corporação, as buscas vão seguir sem interrupções até que ele seja localizado. O acidente aconteceu a 24 milhas da costa – cerca de 44 km. Imagens registradas por internautas mostram partes do caça no mar (foto acima).

 


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Nota à Imprensa VI

 
Brasília, em 08 de agosto de 2016.
 
A Marinha do Brasil (MB), em complemento às Notas publicadas anteriormente, informa que as buscas ao piloto e à aeronave AF-1B, desaparecidos no mar desde terça-feira (26/07), prosseguem de forma contínua.
 
Foram encontrados, até o presente momento, os dois pneus do trem de pouso principal da aeronave, nas praias de Monte Alto, em Arraial do Cabo, e do Peró, em Cabo Frio, o que fez com que as buscas fossem intensificadas no litoral daquela região.
 
No final da tarde do último domingo, o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira” – utilizados diuturnamente desde o início das operações de busca – saíram temporariamente da cena de ação para reabastecimento no Rio de Janeiro e retornarão à área na próxima quarta-feira.
 
Entretanto, as equipes de apoio permanecem no local realizando buscas, com emprego de aeronaves, lanchas e viaturas. As condições do mar de ressaca reinantes nos últimos dias têm dificultado os trabalhos; contudo, todas as praias das regiões de Maricá, Saquarema, Arraial do Cabo e Cabo Frio têm sido verificadas diariamente.

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Nota à Imprensa IV

 
 
Brasília, em 28 de julho de 2016.
 
A Marinha do Brasil, em complemento às Notas publicadas anteriormente, informa que as buscas ao piloto da aeronave AF-1B, desaparecido no mar desde terça-feira (26), prosseguem de forma ininterrupta e, até o início desta manhã (28), nada foi encontrado.
 
Cabe esclarecer que o exercício operativo que estava sendo realizado e as aeronaves envolvidas não tinham conexão com a segurança dos Jogos Olímpicos 2016.
 
Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado ontem (27) para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo as duas aeronaves AF-1B Skyhawk, de matrículas nº 1001 e 1011.

Uma Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer) também foi estabelecida, ainda no dia 26, com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para o acidente e visando prevenir novas ocorrências.

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Nota à Imprensa III 

Brasília, em 27 de julho de 2016.
 

A Marinha do Brasil (MB), em complemento às Notas publicadas anteriormente, informa que as buscas ao piloto da aeronave AF-1B, desaparecido no mar desde ontem (26), permaneceram ao longo de toda a noite passada e prosseguem de forma contínua. 

No momento, o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, que possui equipamentos adequados para a realização de buscas no fundo do mar, está se deslocando para a área do acidente. 

Além de navios e aeronaves da MB, também estão sendo empregados meios do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e do Corpo de Bombeiros.

 

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Em notas, a Marinha detalhou a estrutura que está sendo utilizada na operação de resgate. Leia a íntegra da nota enviada:

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Nota à Imprensa II


"A Marinha do Brasil, em complemento à nota publicada anteriormente, informa que duas aeronaves AF-1B encontravam-se realizando treinamento de ataque a alvos de superfície com a Fragata "Liberal", a cerca de 100 Km ao largo do litoral de Saquarema-RJ. Durante o voo de afastamento do navio, em formatura tática, para a realização de um novo ataque, houve a colisão entre as aeronaves, com a provável ejeção do piloto e queda de uma delas no mar.

As operações de busca e salvamento foram iniciadas imediatamente com o emprego de navios, aeronaves, além de lanchas de apoio do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. A segunda aeronave conseguiu retornar e pousar, com segurança, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia-RJ. Até o momento, o piloto não foi encontrado. As buscas prosseguirão pelo período noturno com o emprego de navios e aeronaves."

A aeronave que caiu no mar é do modelo AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil. O outro caça envolvido na batida voltou com segurança para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, de onde ambos haviam saído.

Os aviões AF-1 Skyhawk foram comprados pelo Brasil do Kuwait, depois da Guerra do Golfo, e participaram de missões de combate da Operação Tempestade no Deserto no início de 1991. A Marinha do Brasil possui 23 exemplares do Skyhawk da versão A-4KU. O projeto de mordenização das aeronaves, feito pela Marinha, incluiu o uso de equipamentos de ponta desenvolvidos.
 

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Nota à Imprensa I


"A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar que, na tarde desta terça-feira (26), ocorreu um acidente envolvendo uma aeronave da Força, modelo AF-1B, obrigando o piloto a se ejetar. A aeronave caiu no mar, nas proximidades de Saquarema – RJ. A Marinha deu início às buscas pelo piloto e está prestando todo o apoio necessário à família do militar. O acidente aconteceu quando a aeronave retornava de exercícios operativos e suas circunstâncias estão sendo apuradas".

Um corretor de imóveis gravou um áudio relatando o que ouviu na hora do acidente.

"Eu tava de caiaque, pescando dentro d'água. Eu ouvi um barulho e eu vi a localização onde levantou a água. Inclusive, o navio da Marinha agora, nesse momento, tá onde eu ouvi o barulho. E eu senti um cheiro diferente, como se fosse um óleo, no ar, um querosene, alguma coisa desse tipo assim, e um risco de fumaça. Aí, não levou muito tempo, começou navio, barco, um monte de coisa, e um helicóptero rodando em cima da gente. Foi onde eu fiquei nervoso. Mas só fui saber o que era mesmo quando eu fui pra fora d'água. Na hora daquele barulho, daquele impacto na água, eu achei que fosse uma baleia, alguma jubarte, alguma coisa", revelou o corretor, Tathiano Sobral.
 

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