Fuzileiros Navais contribuiram para a normalização da rotina na Rocinha

Após uma semana de cerco à Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), os 950 militares das Forças Armadas, entre eles fuzileiros navais da Marinha do Brasil, deixaram, na madrugada de 29 de setembro, a comunidade.

O balanço, na avaliação do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em apoio aos Órgãos de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Contra-Almirante, Fuzileiro Naval (FN), Roberto Rossatto, foi extremamente positivo.

De acordo com o almirante, as ações de cerco das Forças Armadas liberaram os policiais para realizarem tarefas específicas no interior da comunidade, o que contribuiu para a normalização das atividades na Rocinha. “Nessa operação, por exemplo, não houve sequer um tiro disparado por parte das Forças Armadas”, destacou o almirante.

O papel das Forças Armadas nessas operações de garantia da lei e da ordem, iniciadas no final de julho deste ano, é apoiar as ações do Plano Nacional de Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro.

O decreto assinado pelo Presidente da República, Michel Temer, estabelece que as operações se estenderão até 31 de dezembro de 2017, podendo ser prorrogadas até o final de 2018. “É importante destacar que as Forças Armadas estão em permanente estado de prontidão para apoiar os órgãos de Segurança Pública e contribuir para o bem-estar da sociedade”, concluiu o Almirante Rossatto.

Balanço

Desde o início das operações das forças de segurança, no dia 22 de setembro, foram apreendidos: 25 fuzis, 14 granadas, sete bombas de fabricação caseira, 3.224 munições, seis pistolas e 125 carregadores.

As operações conjuntas foram realizadas pelas Forças Armadas e as Polícias Civil e Militar na Favela da Rocinha e em outras regiões, em ações relacionadas à ocupação da comunidade.

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