Dilma prorroga permanência das Forças Armadas no Complexo da Maré, no Rio

Akemi Nitahara e Vladimir Platonow

A presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (12) decreto que prorroga a permanência de militares das Forças Armadas, até dezembro deste ano, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. Dilma ressaltou que a presença dos militares é necessária para permitir a continuidade do processo de pacificação na comunidade, e também para liberar policiais militares para outras áreas da região metropolitana.

“No Rio de Janeiro, nós demos início a uma relação muito importante, de integração e cooperação entre os governos federal, do estado e do município. Ela permitiu que nós constituíssemos uma parceria em torno da questão de segurança pública. Fizemos isso porque acreditávamos que isso era um elemento fundamental da questão relativa a nosso dever, em relação à população”, disse Dilma, durante a cerimônia de assinatura.

Os militares ocupam o Complexo da Maré desde abril último, sob o conceito jurídico de Garantia da Lei e da Ordem. Participaram da cerimônia o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes, os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardoso, além dos comandantes das Forças Armadas: almirante Wilson Barbosa Guerra, da Marinha; general Enzo Peri, do Exército; e brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica.

Em seguida, Dilma visitou as obras do campus educacional da Maré, uma iniciativa de R$ 125 milhões, que reunirá no mesmo local sete novas unidades escolares. Mais 12 escolas serão construídas na região até 2016, beneficiando um total de 10 mil crianças, que passarão a estudar sete horas por dia. As obras serão feitas pelo programa Fábrica de Escolas do Amanhã Governador Brizola, que promete construir 136 escolas e adaptar outras 77 nos próximos dois anos.

De lá, a presidenta seguiu para o município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde participou de ato político ao lado do candidato ao governo do estado Lindberg Farias, do PT. Eles fizeram uma carreata e depois discursaram. Ao final, Dilma retornou a Brasília.

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