Rupornis: Um vant multimissão com modularidade e baixo custo de manutenção

Eng. Marco Gabaldo – marco.gabaldo.eng@gmail.com

Eng. Marco Malatrasi – marcomalatrasi@gmail.com

Durante a feira LAAD Defense & Security, realizada em abril de 2019 no Rio de Janeiro, os engenheiros do laboratório Alfalab – Aerospace Laboratory and Fabricatiom, Marco Gabaldo e Marco Malatrasi apresentaram um novo produto que promete ser economicamente competitivo e taticamente inteligente: Rupornis.

O laboratório Alfalab, sigla em inglês para Aerospace Laboratory and Fabrication, representa quebra de paradigma da pesquisa militar no país e no mundo.

Como afirmado pelos fundadores do laboratório o Prof. Dr. J.E.Mautone Barros da UFMG e o Eng. Marco Gabaldo, o Alfalab é primeiro laboratório aberto do mundo do tipo FabLab na área militar e aeroespacial, onde alunos de engenharia podem desenvolver trabalhos de faculdade, transformando conceitos teóricos em protótipos para o mercado nacional e internacional.

O Rupornis, nome advindo de um gavião nativo brasileiro que permanece na espreita até avistar uma presa e atirar-se sobre ela, é um veículo não tripulado de asa fixa que desfruta da camada limite para aumentar a propulsão elétrica através de fans contra rotativos.

Dotado de Lidar (sigla inglesa Light Detection and Ranging) e câmeras para guiagem, esse veículo com o design de míssil e a configuração de um drone, promete de reduzir custos de fabricação dos tradicionais misseis lançados de bazuca.

Feito de polímeros comuns no mercado e sendo econômico, permite um real treinamento da infantaria para preparação de cenários de guerras urbanas. Umas das peculiaridades desse produto multimissão é a modularidade e baixo custo de manutenção.

O drone é lançado por uma bazuca de padrão nacional e de fácil transporte tendo como carga ar comprimido, podendo ser disparado de locais fechados, assim afirma o engenheiro responsável, Marco Malatrasi, o Rupornis seria capaz de patrulhar uma área de um raio de aproximadamente 5 km e quando engajado pelos soldados, mudaria de configuração para míssil antitanque. Seu poder de fogo seria capaz de penetrar blindados da classe do Guarani.

O cenário imaginado durante o projeto do Rupornis, é um cenário de guerra urbana, onde drones são veículos capazes de monitorar o cenário de batalha dentro da cidade.

Esse novo conceito de míssil drone permitiria que o soldado através de um tablete tivesse controle do míssil, tendo como função designar o alvo em questão, a fim de diminuir a carga de trabalho do soldado e minimizar os custos de treinamento operacional.

O laboratório Alfalab (http://www.alfa-lab.org), sendo uma organização filantrópica cadastrada na OTAN (CAGE CODE 0362K), busca apoio econômico e doações para a continuação desse projeto e a entrega de um produto inovador estratégico à nação.

Engenheiros Marco Gabaldo e Marco Malatrasi

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