Comando de Operações Navais promove o III Simpósio de Análise de Imagens

O Comando de Operações Navais (ComOpNav) promoveu, nos dias 7 e 8 de agosto, o III Simpósio de Análise de Imagens da Marinha do Brasil. O evento, que ocorre anualmente, aconteceu no auditório do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML).

A abertura foi realizada pelo Subchefe de Inteligência Operacional do ComOpNav, Contra-Almirante (FN) Rogério Ramos Lage. Ele falou para um público composto por membros de diversos órgãos, dentre eles, Ministério da Defesa, Forças Armadas, Polícia Federal, Receita Federal, Ibama e Petrobras.

Em seu discurso, deu destaque à participação de palestrantes de instituições detentoras de conhecimento na área de geointeligência, com foco nos ambientes marítimos e de águas interiores.

Os dois dias de atividades apresentaram temas importantes para o setor, como o Projeto de Reestruturação IMINT (sigla em inglês para Imagery Intelligence); a Concepção e Situação Atual do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE); o Uso de Imagens nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem e Interagências; a Análise de Imagens de Satélite do Ambiente Marinho no Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais; e a Utilização de Imagens nas Operações de Busca e Salvamento.

Sucesso de público

Em seu terceiro ano, o Simpósio triplicou o número de participantes em relação à primeira edição, passando de 54 para aproximadamente 160 inscritos. O sucesso na procura, de acordo com o Almirante Lage, deve-se à mudança na abrangência do público-alvo.

“No primeiro evento, em 2017, fizemos apenas no âmbito da Marinha, foi então que, desde o ano passado, envolvemos também várias instituições civis. Isso gerou uma amplitude maior para o evento, trouxe mais conhecimento com a aplicação de palestras com conteúdos ainda mais ricos, alcançando o efeito multiplicador do conhecimento”.

Ao falar sobre perspectivas de futuro, o Almirante avalia que a atividade de inteligência de imagens está em constante crescimento e que “inserida nas perspectivas de aumento do número do posicionamento de satélites nacionais, a detenção do conhecimento em análise de imagens nos fornece a capacidade de interpretação de uma importante ferramenta de apoio à decisão”, completou.

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