Operação Atlântico V – Blindados do Exército embarcados em navio

Comandante Cleber Ribeiro

Como parte do Calendário de Atividades Conjuntas do Ministério da Defesa (MD), foi realizado, em 18 e 19 de agosto, em São Francisco do Sul (SC), mais uma etapa da Operação Atlântico V. Sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), aconteceu o embarque e o desembarque de 31 Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) – MR GUARANI, pertencentes à 15ª Brigada de Infantaria Motorizada (15BdaInfMec), sediada em Cascavel (PR), em um navio atracado no porto daquela cidade.

Na oportunidade, cerca de 200 militares da Marinha e do Exército participaram da ação, que tem como propósito simular situações em que haja a necessidade do emprego de Forças Armadas em ações conjuntas. O exercício objetiva a preparação dos militares para o caso real da necessidade desse tipo de procedimento. A operação contou com o apoio de funcionários do porto e tripulantes do navio.

Os blindados foram transportados de trem, do terminal de Carga da Ferroeste, em Cascavel, no Paraná, até Paranaguá, no mesmo estado, passando pelos municípios paranaenses de Guarapuava, Ponta Grossa e Curitiba. Em seguida, foram levados, por rodovia, para o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. No local, ocorreu o exercício de entrada e saída dos carros de combate no navio.

As próximas etapas da Operação Atlântico estão previstas para o período de 7 a 13 de novembro, desta vez em Itaoca (ES) e na capital federal. As atividades dão continuidade ao aprimoramento do emprego conjunto das Forças Armadas.

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Operação Atlântico V

A Operação Atlântico é desenvolvida pelas Forças Armadas com o objetivo de promover a defesa da soberania marítima e das garantias da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

Sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), efetivos da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira atuam de forma integrada em exercícios de proteção da infraestrutura portuária e de áreas produtivas, tanto em regiões costeiras como em águas profundas, inclusive no desembarque e na escolta de navios mercantes.

As ações também visam à proteção de estruturas estratégicas como portos, refinarias e usinas hidrelétricas e nucleares. O exercício é crucial para o preparo integrado das Forças Armadas em missões de defesa das incalculáveis riquezas da chamada "Amazônia Azul", área marítima brasileira que guarda recursos estratégicos como o petróleo do Pré-Sal.

Fotos: SC3/MD

 

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