Forças federais e de segurança realizam ações para impedir desabastecimento de insumos essenciais

Propiciar o desbloqueio das principais bases de abastecimento de combustível do País, assegurando que serviços essenciais de saúde, transporte e geração de energia não sejam prejudicados. Esta é a prioridade do Centro de Operações Integradas, grupo que reúne as mais diversas áreas do governo para unir esforços com o objetivo de minimizar registros prejudiciais à população, em decorrência do movimento dos caminhoneiros.

Graças a um Decreto de Garantia da Lei e da Ordem, que vai até o próximo dia 04 de junho, as Forças Armadas prestam apoio às forças de segurança federais e estaduais, no sentido de garantir que a população não sofra com a falta de insumos críticos, como medicamentos para pacientes que fazem hemodiálise.

Nesta segunda-feira (28), durante entrevista coletiva para expor como as ações foram realizadas até o momento, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, destacou que todas as medidas tomadas tiveram como objetivo minimizar os efeitos da greve para a população.

“Nossa missão é, basicamente, garantir o abastecimento essencial para a população, para a Economia e para o bem estar social, englobando todos os níveis”, afirmou o ministro.

O chefe do Estado Maior-Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, explicou que o planejamento das ações teve como principais focos: manter desbloqueadas as principais bases de abastecimento de combustível do País; assegurar o reabastecimento de querosene de aviação para os principais aeroportos e o abastecimento de óleo diesel para os serviços essenciais (transporte público, hospitais, segurança pública e geração de energia).

Além disso, o almirante ressaltou que as ações também priorizaram a garantia de insumos para o sistema de saúde, desde alimentos, até medicamentos, passando por gazes hospitalares, além da preocupação com o transporte de médicos.

“Também estamos procurando estabelecer um fluxo de abastecimento de alimentos e de rações para criadouros”, completou o chefe do EMCFA.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Renato Dias, explicou que, até o momento, já foram realizadas mais de 380 escoltas, assegurando o transporte de 14 milhões de litros de combustível, para reestabelecer a operação dos aeroportos e a entrega de cargas sensíveis.

O Centro de Operações Integradas do governo conta com representantes dos Ministérios da Defesa, da Segurança Pública, da Saúde, dos Transportes, de Minas e Energia, da Agricultura, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), da Casa Civil, além de agências como a Brasileira de Inteligência (ABIN), a Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a de Aviação Civil (ANAC), Força Nacional de Segurança, Marinha, Exército e Aeronáutica, Advocacia Geral da União (AGU) e da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

Fotos: Tereza Sobreira/MD

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter