GHBR – REUTERS – SEGOVIA Um caso de Deep State?

Atualizado 12FEV2018 12:00h

Equipe DefesaNet

A entrevista do Diretor-Geral da Polícia Federal Fernando Segóvia, à Agência Noticiosa Reuters, publicada no dia 09FEV2018,  criou um furor.

Imediatamente baseado na entrevista que o DG da PF “tinha afirmado o arquivamento da investigação contra o presidente Michel Temer sobre o Decreto dos Portos” uma chuva de protestos irromperam.

Entre estes alguns que são de extrema importância para analisarmos como o Deep State funciona:

– Ordem dos Advogado do Brasil (OAB)

– Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF);

– Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), e,

– Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF). 

Além do mais o sempre intrépido Ministro Roberto Barroso emitiu uma abusiva intimação ao Diretor-Geral.

O Delegado Fernando Segóvia desde o início afirmou que não tinha dado o sentido que foi publicado na matéria.

Sentindo que o Plano do Deep State estava ruindo o portal de BacalhauTícias (Notícias + Bacalhau) O Antagonista, madrugou no Domingo de Carnaval para publicar um Habeas Corpus preventivo. Íntegra abaixo ,

 

   

Fica claro na nota que membros das Corporações trabalharam em seu interesse. A poderosa corporação dos Delegados seguida da dos Agentes e dos Peritos Criminais planeja criar o maior impacto possível contra o governo Temer para manter seus privilégios.

 

 

A grande maioria dos órgão de imprensa ignoram a retificação e dão plataforma para os líderes da Corporação dos Delegados abrirem baterias contra o governo

Desde o dia 17 de Maio de 2017 o Brasil enfrenta uma Guerra Híbrida, sem quartel, mortal e destruidora contra o seu povo.

Interesses excusos de corporações e agentes a mando de entidades do exterior e grupos financeiros que desejam otimizar seus lucros.

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Reuters corrige matéria e diz que Segovia indica arquivamento de inquérito contra Temer

Camila Turtelli

O Estado de S.Paulo

 

A agência de notícias Reuters reeditou a matéria da entrevista exclusiva com o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. O texto original, publicado na noite de sexta-feira, 9, dizia que Segovia tinha afirmado que a tendência era de arquivamento pela PF da investigação envolvendo o presidente Michel Temer sobre o Decreto dos Portos.

Na alteração do conteúdo, a Reuters trocou o verbo "afirmar" por "indicar" ao qualificar as declarações de Segovia. No início do texto reeditado, a agência faz a seguinte ressalva aos leitores: "Esclarece que Segovia disse que até o momento não há indício de crime no caso, indicando, em vez de afirmando, que a tendência é que a PF arquive o caso".

A matéria teve grande repercussão e levou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso a intimar Segovia, na manhã de sábado, para prestar esclarecimentos. "Tendo em vista que tal conduta, se confirmada, é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal, determino a intimação do Senhor Diretor da Polícia Federal, delegado Fernando Segovia, para que confirme as declarações que foram publicadas, preste os esclarecimentos que lhe pareçam próprios e se abstenha de novas manifestações a respeito", diz o despacho de Barroso.

Também ontem, entidades de classe se manifestaram, por meio de nota à imprensa, sobre as declarações de Segovia. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse que nenhum dirigente deve se manifestar sobre investigações em andamento. A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) afirmou que é "sempre temerário que a direção-geral emita opiniões pessoais sobre investigações nas quais não está diretamente envolvida". Já o presidente da OAB Nacional, Claudio Lamachia, afirmou não ser "apropriado" que o diretor-geral da PF "dê opiniões a respeito de investigações em curso".

Em nota divulgada ontem, Segovia negou ter dito que iria arquivar o inquérito. "Afirmo que em momento algum disse à imprensa que o inquérito será arquivado. Afirmei inclusive que o inquérito é conduzido pela equipe de policiais do GInqE com toda autonomia e isenção, sem interferência da Direção Geral", afirmou o diretor-geral da PF, por meio de nota, informando que só irá responder aos questionamentos do ministro Barroso, do STF, na quarta-feira, 14.

O Antagonista

Exclusivo: chefe de comunicação de Segovia é casado com a jornalista que entrevistou o diretor da PF

Brasil 11.02.18 07:59

 

A entrevista de Fernando Segovia publicada pela Reuters, na qual o diretor-geral da Polícia Federal disse não haver indícios de crimes cometidos por Michel Temer no caso do Decreto dos Portos e sugere a punição do delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito, foi feita por dois jornalistas sérios e competentes: Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito.

O Antagonista apurou que Lisandra Paraguassu é casada com o agente da PF Bruno Ramos Craesmeyer.

O agente da PF Bruno Ramos Craesmeyer, formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, atua na área de comunicação social da PF e, em 2008, chegou a ser requisitado para exercer função semelhante na Agência Brasileira de Inteligência.

No último dia 22 de janeiro, dezoito dias antes da publicação da entrevista pela Reuters, Bruno Ramos Craesmeyer foi nomeado Chefe da Divisão de Comunicação Social do Gabinete de Fernando Segovia.

Não se está, aqui, insinuando nada. São fatos que ganham contornos no mínimo curiosos, porque o diretor-geral da PF disse a O Antagonista que a sua entrevista foi “distorcida”. Em seguida, intimado a dar explicações a Luís Roberto Barroso, relator do inquérito no STF, Segovia afirmou que foi “mal-interpretado” e levará a transcrição da entrevista ao ministro, no encontro agendado para o próximo dia 19.

Diante da repercussão negativa das declarações que extrapolam a sua função, o diretor-geral da PF ainda divulgou uma carta aos servidores da corporação, renovando a versão de que não disse o que disse aos jornalistas Ricardo Brito e Lisandra Paraguassu — casada com o Chefe da Divisão de Comunicação Social do Gabinete de Segovia, informação omitida por todos os envolvidos.

Em geral, são os responsáveis pela comunicação social de autoridades que marcam as entrevistas dos seus chefes com jornalistas. Em geral, os responsáveis pela comunicação social de autoridades procuram inteirar-se previamente do teor da entrevista a ser feita por jornalistas com os seus chefes. Em geral, os responsáveis pela comunicação social de autoridades assistem às entrevistas concedidas por seus chefes.

Bruno Ramos Craesmeyer talvez possa ajudar Segovia a esclarecer alguns pontos da entrevista que o seu chefe deu a Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito. Entrevista na qual Segovia, depois de um encontro fora da agenda com Michel Temer, parece ter-se dedicado a fritar o delegado Cleyber Malta Lopes, que vem irritando o presidente da República por causa do seu afinco em investigá-lo no inquérito sobre a lambança do Decreto dos Portos.

 

Reafirme-se que Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito são profissionais sérios, competentes — e fizeram um ótimo trabalho jornalístico ao entrevistar o diretor-geral da PF.

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