Exército realiza operação em toda a faixa de fronteira de Rondônia

A fronteira do estado de Rondônia está recebendo maior atenção do Exército Brasileiro com a Operação Ágata 9, realizada no estado desde o dia 22 de julho,sem prazo para terminar. As ações envolvem postos de bloqueio e controle nas estradas, portos, rios e aeroportos, com o objetivo de reprimir crimes na região.

Ações sociais também são oferecidas pelos militares, onde famílias carentes de determinadas localidades recebem atendimentos de saúde, orientações, palestras e emissão de documentos como carteira de trabalho, título de eleitor e outros, além de recreação gratuita para as crianças.

Segundo a 17ª Brigada, foram realizados 40 atendimentos médicos e 40 odontológicos em um dia somente no distrito de Nova Califórnia, distante de Porto Velho cerca de 300 quilômetros, onde estudantes de medicina e odontologia estão incrementando os atendimentos junto ao Exército e outros parceiros. Estudantes de direito, enfermagem, nutrição, psicologia e educação física também estão participando da ação.

Também realizam patrulhamento nos rios que cortam o estado, e mais de 700 militares estão atuando na missão realizada na faixa fronteiriça de uma forma geral. Prisões já aconteceram nas fiscalizações em terra e água, e a tendência é que mais pessoas sejam flagradas.

Operação Conjunta

Cerca de 4mil quilômetros de fronteira estão recebendo fiscalização intensa, pois a operação está acontecendo em conjunto com outras brigadas, sendo desenvolvida desde a faixa de fronteira de Foz do Iguaçu (PR) até a Ponta do Abunã (RO). O trabalho é feito no limite até 150 quilômetros da fronteira, em parceria com a Polícia Federal e Rodoviária Federal, além da Receita Federal, ICMBio, Funai e Ibama. 

A Operação Ágata 9 tem como bases o Plano Estratégico de Fronteiras (Decreto Nº 7.496, de 8 de junho de 2011), a Estratégia Nacional de Defesa (Decreto Nº 6703, de 18 de dezembro de 2008) e a Constituição Federal e visa reduzir a ocorrência de crimes fronteiriços e transnacionais na faixa de fronteira, bem como aumentar a presença do Estado Brasileiro na região.

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