Grupo de operações especiais da FAB faz treinamento em GO

O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, participa até o próximo sábado (14/11) da quarta fase do Adestramento Conjunto de Operações Especiais (OpEsp) das Forças Armadas, em Goiânia (GO). O exercício, organizado pelo Ministério da Defesa, promove um intercâmbio de conhecimento entre as Forças, visando a segurança dos próximos grandes eventos realizados no País, como as Olimpíadas 2016.

A atual fase, coordenada pelo Exército Brasileiro (EB), é realizada no Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (EB), responsável pelas atividades voltadas ao combate urbano. O adestramento, que reúne cerca de 60 militares, conta com a participação das Operações Especiais da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira (FAB). Também foram convidados militares da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal.

Entre as atividades, os militares participam de instruções de tiro básico, avançado e noturno. Com seus respectivos armamentos, os militares das forças especiais fazem disparos de pistola e fuzil a distâncias controladas e também em movimento. No período noturno, eles também participam de adestramento com óculos de visão noturna (NVG).

Segundo o Sargento Bemmel Pisco, coordenador de um dos estandes de tiro, o adestramento busca integrar os conhecimentos existentes entre as unidades de operações especiais das três forças, elevando o grau e empregando da melhor maneira nos eventos que estão por vir.

“Estamos aqui só para ajustar alguns detalhes, aplicar nas nossas técnicas táticas de procedimento e treinar o combate em situações para diminuir os efeitos colaterais, em caso de confronto”, explica.

Para o Tenente Diogo Amaral, do PARA-SAR, o adestramento é voltado para a segurança nos Jogos Olímpicos 2016. “Nesse tipo de adestramento a gente pode comparar as nossas Técnicas Táticas de Procedimento (TTP) com as forças de operações especiais do Brasil. É um ganho sem igual”, avalia.
 

Cadetes da AFA participam da Operação Teseu

Dois helicópteros, o H-60L Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8°GAV), e um H-34 Super Puma, do Esquadrão Puma (3°/8°GAV),  participam da Operação Teseu, na Academia da Forca Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). Até a próxima sexta-feira (13/11), 179 cadetes do 4º Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAER) dos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv), Intendentes (CFOInt) e de Infantaria (CFOInf),  realizam o exercício de Busca e Salvamento em Combate – Módulo Evasor. Trata-se de uma simulação de resgate de qualquer militar que esteja em território inimigo, em caso de conflito.

O treinamento inclui técnicas, táticas e procedimentos adotados em situação de sobrevivência em combate e abandono de área hostil. Cinquenta militares estão envolvidos na operação entre eles os dos Esquadrões Pelicano (2º/10 GAV), Puma (3º/8º GAV), Pantera (5º/8º GAV) e Aeroterrestre de Salvamento e Resgate (EAS), da Segunda Força Aérea (II FAE) e militares da AFA. 

O exercício é dividido em três fases. A primeira envolve a parte teórica onde os cadetes recebem instruções e orientações. A segunda é a prática orientada onde eles praticam os conceitos que foram aplicados em sala de aula. Já a terceira é a prática real.

Cada aluno tem a oportunidade de realizar a evasão em um terreno com equipes preparadas para atendê-los caso ocorra alguma emergência. A novidade desta edição da operação é o uso dos óculos de visão noturna (NVG, do inglês Night Vision Goggles) que são usados pelos pilotos, mecânicos e pela equipe que realiza a autenticação dos alunos no término da fase prática.

Segundo o coordenador da Operação, Major Jader Cristian Manrique, o exercício é o momento de unir todo conhecimento adquirido nos quatro anos de curso e aplicá-los.

“Nós buscamos desenvolver os futuros líderes da Força Aérea e proporcionar ao cadete a capacidade de realizar uma atividade real em que ele possa enfrentar os riscos da profissão com conhecimento”, explica.

Esta é a terceira edição da operação realizada na Academia. Antes a atividade ocorria no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), na Base Aérea de Natal (BANT), e era executada apenas por militares da aviação e voltada para o resgate de aeronavegantes. Agora, o exercício engloba também os militares de infantaria e intendência da Aeronáutica.

Saiba mais: A Academia da Força Aérea tem como missão formar Oficiais de Carreira da Aeronáutica dos Quadros de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF).

O objetivo é desenvolver em cada cadete os atributos militares, intelectuais e profissionais, além dos padrões éticos, morais, cívicos e sociais, obtendo-se, ao final deste processo, oficiais em condições de se tornarem líderes de uma moderna Força Aérea.

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