Saab quer o mar brasileiro

Carlos Sambrana

O Brasil está, novamente, na mira da sueca Saab, fabricante de aviões, navios e submarinos, entre outros equipamentos de defesa. Depois do bem-sucedido contrato de US$ 5,4 bilhões para a venda de 36 caças do modelo Gripen, fechado em 2015, a companhia quer replicar a parceria com o governo reaparelhando a sucateada Marinha brasileira.

A ideia da Saab é não apenas vender navios e submarinos, mas criar uma aliança estratégica entre a Suécia e o Brasil no campo da defesa. Para se diferenciar dos concorrentes, a empresa afirma que irá propor uma profunda troca de experiências e de transferência de tecnologia.

“Estamos confiantes de que nosso plano para o País na área naval é o melhor que chegará às mãos do governo brasileiro”, disse à coluna o sueco Bo Torrestedt, presidente da Saab na América Latina. “A sintonia já existente entre a Suécia e o Brasil na área de defesa cria o ambiente ideal para fortalecermos essa relação nos rios e mares brasileiros”, acrescentou Alencar Leal, executivo da Saab para a área de novos projetos.

Os detalhes da nova ofensiva da Saab no Brasil ainda estão em fase de elaboração, mas os executivos já estão conversando com membros do governo e oficiais de alta patente da Marinha brasileira.

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