Ucrânia diz que revisará ciberdefesas após aeroporto ser atacado por malware russo

As autoridades ucranianas revisarão as defesas dos sistemas de computação do governo, incluindo aeroportos e estações ferroviárias, após um ciberataque no principal aeroporto de Kiev ser lançado de um servidor na Rússia, disseram autoridades à Reuters nesta segunda-feira.

Malwares similares ao que atacou três estações de energia ucranianas no fim de dezembro foram detectadas na semana passada em um computador na rede de TI do principal aeroporto de KIEV, Boryspil. A rede inclui o controle de tráfego do aeroporto.

Embora não haja sugestões de que o governo da Rússia estava envolvido, os ciberataques aconteceram em um momento de relações tensas entre Ucrânia e Rússia, devido a um conflito separatista no leste da Ucrânia que já dura dois anos.

"Em conexão com o caso em Boryspil, o Ministério pretende iniciar uma revisão das bases de dados de antivírus nas empresas que estão sob a responsabilidade do Ministério", disse Irina Kustovska, uma porta-voz do Ministério de Infraestrutura da Ucrânia, que supervisiona aeroportos, ferrovias e portos.

Facebook inicia campanha na Europa contra mensagens extremistas

O Facebook iniciou uma campanha na Europa nesta segunda-feira para combater mensagens extremistas na rede social, depois que políticos alemães em particular expressaram preocupações com o aumento dos comentários xenófobos ligados ao fluxo de refugiados.

O grupo, sediado nos Estados Unidos, lançou a sua “Iniciativa por Coragem Civil On-line” em Berlim, prometendo um milhão de euros para apoiar organizações não governamentais nos seus esforços contra posts racistas e xenófobos.

Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, afirmou que o discurso de ódio “não tinha lugar na nossa sociedade”, incluindo na internet.

As regras do Facebook proíbem intimidação, assédio e ameaças, mas críticos dizem que a rede social não as aplica de maneira apropriada.

Na sexta-feira, a empresa declarou que havia alugado uma unidade do grupo de mídia Bertelsmann para monitorar e deletar posts racistas da plataforma na Alemanha.

Políticos e celebridades do país manifestaram a preocupação com o aumento dos comentários contrários a estrangeiros no Facebook e em outras redes sociais, no momento em que a Alemanha enfrenta dificuldades para lidar com a onda de novos migrantes que, somente no passado, somaram 1,1 milhão.

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