SH-16 embarca no Navio Doca Multipropósito “Bahia”

No período de 19 a 23 de setembro, foi realizado o primeiro embarque de uma aeronave SH-16 SeaHawk no Navio Doca Multipropósito “Bahia”, oportunidade que permitiu o primeiro contato dos militares do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino com o navio.

Foram realizados exercícios de hangaragem e desangaragem da aeronave, armamento e desarmamento com míssil e torpedo de manejo, qualificação e requalificação em pouso e decolagem de três pilotos (para um deles foi o primeiro pouso a bordo na carreira), além de adestramentos voltados para as equipes do navio e para o Destacamento Aéreo Embarcado.

Todos os eventos foram em proveito da comissão PAD-MAR II do “Bahia”.  O embarque possibilitou atestar as capacidades do navio que atendem satisfatoriamente às necessidades para a aeronave embarcada.

Aeronaves decolam para “Operantar XXXV”

No dia 14 de outubro, as aeronaves UH-13 N-7062 e N-7063, pertencentes ao 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, decolaram da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, e embarcaram no Navio Polar “Almirante Maximiano” para início da “Operantar XXXV”.

Operando a partir do Navio Polar “Almirante Maximiano”, o Destacamento Aéreo Embarcado é composto por quatro pilotos e dez mecânicos que, dentre suas diversas tarefas, prestarão apoio à reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz e aos diversos projetos de pesquisa desenvolvidos naquela região.

Antártica – Detentora de um papel essencial nos sistemas naturais globais, a Antártica é o principal regulador térmico do planeta, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas e influenciando o clima e as condições de vida na Terra.

Além disso, é detentora das maiores reservas de gelo (90%) e água doce (70%) e é abundante em recursos minerais e energéticos.
 

O apoio das aeronaves reveste-se de grande relevância para a Marinha e para o Brasil na medida em que, apoiando os projetos de pesquisa, contribui para esclarecer as complexas interações entre os processos naturais antárticos e globais, essenciais para a preservação da própria vida.

As aeronaves, presentes no continente gelado desde a primeira “Operantar”, em 1982, têm previsão de regresso para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia em abril de 2017.

 

 

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