Material Bélico da Aeronáutica: 77 Anos de Evolução e Tecnologia

Major Oliveira Lima

Foi em 11 de novembro de 1944, em Tarquinia, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, que o Primeiro Grupo de Aviação de Caça operava, pela primeira vez, como uma Unidade independente, utilizando somente seus pilotos e com as aeronaves P-47 sendo armadas por sua manutenção própria. Após 77 anos, várias mudanças ocorreram e a Força Aérea Brasileira (FAB) comemora, nesta data, o Dia do Material Bélico da Aeronáutica.

As aeronaves e armamentos evoluíram e, diferentemente dos artefatos bélicos de queda livre utilizados naquela época, a Força Aérea Brasileira opera, atualmente, mísseis modernos e bombas inteligentes com grande precisão nos alvos, a exemplo dos mísseis Python 4, Derby e bombas guiadas a laser.

Evoluções constantes

Com a chegada da aeronave F-39 Gripen, o novo supersônico da FAB, os artefatos bélicos continuam evoluindo com as mais avançadas tecnologias, elevando consideravelmente o Poder de Fogo da Força Aérea Brasileira, como as aquisições de novos armamentos e bombas guiadas a GPS. 

“A Força Aérea Brasileira passa por uma importante atualização de seu arsenal bélico, que é de suma importância para o cumprimento de sua missão, calcada no pilar Defender da Dimensão 22”, disse o Diretor do Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de Janeiro (RJ), Coronel Aviador Alex Mendes Lima.

Memórias

Em memória ao Tenente-Coronel Jorge da Silva Prado, Patrono do Material Bélico da Aeronáutica, então Tenente naquele 11 de novembro de 1944, a Força Aérea reverencia seus heróis do passado e se prepara para o futuro. Assim, brada com o grito de guerra do Material Bélico da FAB, em homenagem ao seu dia: Da Força, o Sabre!

FAB lança vídeo em homenagem ao Dia do Material Bélico da Aeronáutica

A Força Aérea Brasileira (FAB) produziu um vídeo em homenagem ao Dia do Material Bélico da Aeronáutica, comemorado nesta quinta-feira, dia 11 de novembro.

A data foi escolhida por um fato histórico, ocorrido durante a Campanha da Itália, onde no dia 11 de novembro de 1944, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), recentemente transferido para Tarquínia, voou pela primeira vez como unidade independente, tendo a bordo apenas pilotos brasileiros nos lendários aviões P-47 Thunderbolt, os quais foram completamente municiados e preparados por militares também exclusivamente brasileiros. Era o “batismo de fogo” do nosso Jambock!

Fotos: Suboficial Alexandre Manfrim, Sargento Paulo Rezende, Sargento Bruno Batista, Cabo André Feitosa

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