Defesa colocou à disposição aviões da FAB para transporte de familiares e corpos de vítimas de acidente aéreo

Tão logo chegaram as primeiras informações sobre o acidente aéreo que vitimou 75 pessoas em Medelin, na Colômbia, as autoridades brasileiras iniciaram uma série de telefonemas, trocas de mensagens pelas redes sociais e manifestações por meio de notas oficiais à imprensa. Numa das frentes de mobilização, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, manteve contatos com o presidente Michel Temer, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, para formatar a ajuda.

“Estamos colocando à disposição dois aviões, um Hércules C130, para o transporte dos corpos, e uma aeronave C-99 para levar os parentes e trazê-los de Medelin”, contou Jungmann.

O objetivo da mobilização foi atender todas as demandas necessárias para permitir que familiares cheguem ao local onde estão os corpos das vítimas e os sobreviventes, e para que todos possam regressar ao Brasil e, deste modo, realizarem os sepultamentos.

“Estamos levando o prefeito de Chapecó e familiares até Medelin. Além disso, um Hércules C130 está em Manaus pronto para trazer os corpos, o que deve demorar um pouco por causa da identificação, lacre das urnas, etc e tal. Além disso, outras duas aeronaves encontram-se em sobreaviso para atender as necessidades”, disse.

Numa outra frente, segundo Jungmann, o governo da Colômbia recebeu a oferta do Ministério da Defesa de envio de militares do PARA-SAR, tropa de elite da Aeronáutica em operações de resgate em tragédias aéreas.  Equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (CENIPA) também foram colocadas à disposição do governo colombiano.

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