FAB – Nova fase do Exercício eleva grau de realismo dos treinamentos

Alunos da EEAR fizeram o exercício a bordo do helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Pantera. A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e o Esquadrão Pantera realizaram um treinamento de tiro em Saicã, a 110 km da cidade de Santa Maria (RS). No total, 15 alunos da especialidade de Material Bélico participaram do exercício entre os dias 02 e 04 de abril. O objetivo é preparar os futuros sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) para o pronto emprego em missões reais.

Durante o treinamento, os especialistas tiveram contato com as metralhadoras do tipo Minigun, calibre 7,62mm, instaladas nos helicópteros. O equipamento é capaz de disparar três mil tiros por minuto. No estande de tiros são treinados disparos laterais, seja em passagens a baixa altura ou no voo pairado, com os alvos no solo. 

O aluno Ederson Martins Revelli explicou a importância desse treinamento para os alunos. “É um momento único, que esperamos durante os dois anos de curso. Temos a oportunidade de experimentar um cenário operacional, onde usamos todos os conhecimentos adquiridos desde o momento em que ingressamos na Força Aérea Brasileira”.

SAR – Exercício Carranca 3

Na madrugada dessa segunda-feira (07/04) o acionamento da equipe de busca e salvamento deu início à segunda fase do Exercício Carranca 3, que ocorre na Base Aérea de Florianópolis (BAFL). Com a montagem dos cenários para a realização dos treinamentos de salvamentos em terra e no mar, a fase EXINT (Exercícios Integrados) permite que os participantes atuem em conjunto a fim de melhorar o planejamento e a execução de missões de busca e salvamento.

“São situações baseadas em acidentes reais acontecidos no passado, com um alto nível de dificuldade, o que permite um treinamento completo dos militares e uma visão cada vez mais fiel ao que encontramos no dia a dia das unidades envolvidas”, explica o Tenente-Coronel Aviador Sílvio Monteiro Júnior, Diretor do Exercício.

Durante a operação, as equipes receberão diversas missões, entre elas a de localizar náufragos, embarcações a deriva, pilotos que foram ejetados de seus caças ou aeronaves acidentadas. “Tudo acontece de forma simulada, mas tornando o exercício o mais próximo da realidade. É esse tipo de simulação que permite melhoramos nossa capacidade de salvar vidas”, completa o diretor.

Aeronaves de patrulha, de transporte e de busca e salvamento participam da manobra militar. Cada passo é registrado, coordenado e avaliado pela Direção do Exercício, desde a localização do incidente através da realização de padrões de busca, até o salvamento das vítimas, desembarque dos feridos e a entrega à equipe médica de prontidão.

A operação é uma oportunidade de intercâmbio de informações entre as tripulações dos esquadrões e os profissionais de coordenação SAR, o que unifica e afina os procedimentos utilizados. O Exercício Carranca 3 reserva espaço para discussão de doutrinas, troca de experiências e coordenação entre os envolvidos, aumentando a eficiência operacional do serviço de salvamento brasileiro. Nessa edição, o treinamento conta com a participação da Marinha e missões em região montanhosa e sobre o mar, além do emprego de paraquedistas e equipamentos de visão noturna.

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