Ministro da Defesa peruano valoriza Chamado á Concórdia de Vargas Llosa e Edwards

O novo ministro da Defesa peruano, Pedro Cateriano, recebeu nesta quarta-feira o “Chamado à Concórdia”, formulado pelos escritores Mario Vargas Llosa e Jorge Edwards, em que se pede uma “reconciliação verdadeira” sobre o litígio marítimo entre Peru e Chile que tramita na Corte Internacional de Haya.

“Este ‘Chamado a la Concordia’, que  foi uma iniciativa de duas figuras intelectuais de peso, como são Mario Vargas Llosa e Jorge Edwards, é uma inicitaiva muito importante e positiva para a relação entre Peru e Chile”, disse o secretário de Estado a RPP Notícias.

“Este grupo de intelectuais, tanto do Peru como do Chile, são claros, porque efetivamente, a margem de qualquer retórica, temos problemas em comum e tarefas a enfrentar, a investir, como a fome, o desemprego e a falta de liberdades”, acrescentou Cateriano.

Vargas Llosa e Edwards apresentaram o “Chamado à Concórdia”, um manifesto firmado por acadêmicos e intelectuais do Peru e Chile em que se pede uma “reconciliação verdadeira” a respeito da disputa marítima entre ambos os países.

O ministro da Defesa peruano considerou o fato de que ambos os países estão em processo diante Haya "para ambas as nações deve significar um ato de submissão ao que tribunal determinar, tribunal este que tem toda a legitimidade internacional para resolver o caso."

Mais cedo, o chanceler chileno Alfredo Moreno expressou  que o projeto dos escritores “coicide” com o pensamento do governo chileno.

Como aderir ao chamado dos inteltuais?

A ideia de Vargas Llosa, apoiada por seu homólogo chileno Jorge Edwards, é quem queira aderir ao “Chamado à Concórdia” para superar as diferenças entre Peru e Chile, uma vez que se conheça a falha da Corte Internacional de Haya, que o façam no portal www.llamdoalaconcordia.com.

"Ele (o chamado) é compartilhado por muitas pessoas que não querem aproveitar este episódio como pretexto para despertar a dicórdia, a desconfiança e o ressentimentos de pessoas  que são muito interessadas??em buscar um aumento de poder bélico, que tem sido tão prejudicial ao nosso país, porque usufruem de recursos que poderiam ser  utilizados na saúde, educação, infra-estrutura e tudo o que está nos ajudando a superar o subdesenvolvimento ", disse.

Destacou também a vontade expressada por ambos os países de respeitar e acatar a decisão da instância internacional.

“É uma maneira civilizada e democrática de resolver uma disputa e isto não deve ser um obstáculo para a cooperação e colaboração nos campos econômicos e comerciais que teve um grande dinamismo entre Chile e Peru”, afirmou.

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