Presidente da Colômbia nega deterioração da segurança

Irritado com as constantes críticas de uma suposta piora na segurança da Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos rejeitou categoricamente a ideia de que o grupo guerrilheiro Farc esteja ressurgindo militarmente e ameaçando a economia.

Em entrevista na noite de terça-feira em sua residência oficial na cidade costeira de Cartagena, Santos disse que a maior atividade das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) é apenas uma tentativa de manter presença e gerar notícias, mas que na realidade o grupo enfrenta uma onda de ataques militares que reduz sua infraestrutura e o desmoraliza.

"Quanto mais frágeis são esses grupos ilegais, mais querem mostrar que estão vivos", disse Santos na sala do luxuoso edifício de pedra situado em meio aos jardins de um complexo militar. "E o que eles usam? O terrorismo."

A economia colombiana está desacelerando e o investimento estrangeiro recorde levou sua moeda a ser a mais valorizada do mundo, problemas que fizeram Santos testar a independência do Banco Central ao pedir à instituição que tomasse medidas drásticas.

O banco se reúne na sexta-feira para decidir se modifica a taxa referencial de juro, atualmente em 5,25 por cento.

"Felizmente, temos alguma margem de manobra", disse. "Com a situação como está agora, diria que alguns cortes sejam apropriados", acrescentou ele, em relação ao rumo das taxas de juro.

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